Palácio e jardins do Rei Mouro

Aparecendo no famoso talho de Ronda que cria o rio Guadalevín, os jardins traseiros do Palácio do Rei Mouro constituem um romântico canto da velha cidade.

Residência senhorial construída junto ao talho do rio Guadalevín. Sua estrutura se adapta às peculiaridades do terreno mediante escadas, corredores e diversos níveis. Seu interior conserva uma antiga mina de água da época árabe, que se encontra após descer uma longa escada talhada na rocha. Em sua parte traseira se encontram os Jardins de Forestier, obra do paisagista francês Jean-Claude Forestier (1923). São vários terraços ajardinados dispostos no talude do talho, a modo de jardins suspensos, que recreiam a tradição ajardinada hispano-muçulmana com a europeia ocidental. Azulejos, fontes, tanques e outros elementos decorativos emolduram o catálogo botânico que possui. Exemplares de cedros, adelfas, palmeiras, louros e mirtos, entre outros, oferecem cor e perfume intimista e exótico ao mesmo tempo.